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Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria

Escola Secundária/3 Santa Maria do Olival

A história da Escola Secundária/3 Santa Maria do Olival pode recuar até ao ano de 1922, ano em que começa a funcionar, em Tomar, a Escola Primária Superior "António de Castilho".
Em 1965, pelo despacho de 07 de Julho, cria-se em Tomar uma secção de frequência mista, do "Liceu Nacional de Santarém", que funciona nas instalações da antiga "Escola Industrial e Comercial".
Em 25/10/71, cria-se o "Liceu Nacional de Tomar". O edifício do novo liceu de Tomar começa a ser construído em Janeiro de 1972. No dia 2 de Outubro de 1972, pelas 15 horas, faz-se a abertura solene das aulas do novo Liceu Nacional de Tomar, ainda nas instalações da antiga "Escola Industrial e Comercial".
No Verão de 1975, terminadas as obras do novo edifício, o Conselho Diretivo toma a iniciativa de realizar a mudança de instalações. Sem qualquer tipo de inauguração do novo edifício e sem, tão pouco, haver qualquer registo oficial que autorize as mudanças de instalações, no dia 6 de Outubro de 1975, iniciam-se as aulas no novo edifício, sito à R. Gualdim Pais, ou Alameda dos Templários, onde decorrem até hoje.
O "Liceu Nacional de Tomar" dá origem, em 1978, à "Escola Secundária Santa Maria do Olival" e, mais tarde, à “Escola Secundária/3 Santa Maria do Olival”.
Já no decorrer do ano de 2012, agrupa com o Agrupamento de Escolas Dom Nuno Álvares Pereira, originando-se uma estrutura educativa, com a designação de Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria, da qual é a escola sede.

Escola Básica 2,3 D. Nuno Álvares Pereira

A Escola Básica D. Nuno Álvares Pereira insere-se no tecido urbano da cidade de Tomar, na “parte nova” da cidade. Tem como patrono o Santo Condestável D. Nuno Álvares Pereira.
É guardiã da memória do antigo Colégio Nun’Álvares fundado em 1931 por vários sócios, entre os quais se destaca a figura do Dr. Raul Lopes que foi diretor do Colégio de 1931 a 1970. O Colégio começou por funcionar num edifício da Rua dos Arcos, hoje demolido, e num outro na Avenida Dr. Cândido Madureira. No ano letivo de 1932 / 33 foram matriculados 106 alunos. O Colégio Nun’Álvares teve um desenvolvimento invulgar, atraindo raparigas e rapazes de vários pontos do país, do antigo Ultramar e do estrangeiro. O sucesso foi tal que, na década de 50, os seus proprietários decidiram construir um edifício próprio, com jardins, recreio e até torre sineira, sito na atual Praceta Dr. Raul Lopes. Até à sua extinção, em 1985, o Colégio Nun’Álvares marcou o imaginário tomarense, nacional e estrangeiro. Ainda hoje, homens e mulheres recordam com saudade a prestigiada instituição que os formou para a vida, e muitos dos antigos alunos vêm reviver o passado e a cidade, no dia o 1º de dezembro de cada ano.
Entre 1985 e 1987, as instalações do Colégio Nun’Álvares foram utilizadas como secção da Escola Secundária Santa Maria do Olival. No ano letivo de 1987 / 88, aí passou a funcionar a Escola Secundária nº 3 de Tomar. Sucessivamente Escola Secundária D. Nuno Álvares Pereira, Escola Secundária C/ 3º Ciclo D. Nuno Álvares Pereira e Escola Básica 2,3 D. Nuno Álvares Pereira, escola sede do agrupamento de Escolas D. Nuno Álvares Pereira a partir do ano letivo de 2003/2004, este estabelecimento de ensino foi-se adaptando às flutuações do público escolar do concelho.
No ano letivo de 2010/ 2011, a Escola Básica D. Nuno Álvares Pereira passou a funcionar em novas e modernas instalações, bem equipadas, ocupando as áreas desportivas e de lazer do antigo Colégio Nun’Álvares, transitando da Praceta Dr. Raul Lopes para a Rua Dom Lopo Dias de Sousa.
A partir do ano letivo de 2012/2013, a Escola Básica D. Nuno Álvares Pereira passou a integrar uma nova agregação de Escolas, o agrupamento Nuno de Santa Maria, dando assim início a uma nova fase da sua existência.

EB1 Santo António

A EB1 de Santo António, situada na Avenida Dr. Egas Moniz, junto ao Bairro 1.º de Maio (antigo Bairro de Salazar), foi construída em 1945, ao lado da Capela de Santo António, sendo inaugurada em 1949 com a designação de Escola n.º 3 de Tomar. Nos inícios dos anos 80, passaria a Escola n.º 2 de Tomar. Só em 1999 assume o nome que a acompanha até hoje, Escola Básica 1 de Santo António. Ao longo dos anos integrou diferentes agrupamentos: o Agrupamento de Escolas Fernando Lopes Graça; entre 2003/2004 e 2011/2012, o Agrupamento de Escolas D. Nuno Álvares Pereira; a partir do ano letivo 2012/2013, agrega-se ao novo Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria.

Agrupamento de Escolas Templários

Escola Secundária Jacome Ratton

A Escola Secundária Jácome Ratton é herdeira da “Escola de Desenho Industrial de Jácome Ratton”, fundada em 16 de maio de 1884. O nome de Jácome Ratton ter-lhe-á sido atribuído em homenagem ao célebre empreendedor industrial.
A Escola de Desenho Industrial Jácome Ratton começou por funcionar com 36 alunos noturnos e dois diurnos, na Casa Nova da rua da Capela, tendo sido, em 1887, transferida para o Palácio dos Valles, na rua Larga, hoje rua Marquês de Pombal. Em 1915, passou a designar-se “Escola de Carpintaria e Serralharia de Carruagens de Jácome Ratton”. Após autorização para o funcionamento do Curso Elementar de Comércio, as aulas técnicas foram transferidas para o Palácio Alvim, na rua Dr. Sousa, permanecendo as oficinas no Palácio dos Valles.
Passou, em 1925, a funcionar em edifícios próprios na rua da Graça, em terreno cedido pela Casa Manuel Mendes Godinho, com a designação de “Escola Industrial e Comercial de Jácome Ratton”.
Em 27 de Abril de 1958 foram inauguradas as presentes instalações, na Av. D. Maria II, tendo então passado a designar-se “Escola Industrial e Comercial de Tomar”. Assim se chamou até ao ano letivo de 1979/80, altura em que voltou a estar ligada ao nome do seu primeiro patrono – “Escola Secundária de Jácome Ratton”.
A Escola foi requalificada recentemente, no âmbito da segunda fase da Parque Escolar, tendo atualmente capacidade para o funcionamento de mais de cinquenta turmas.
No ano letivo 2012/13 passou a ser sede do Agrupamento Templários.


Escola Básica 2, 3 Gualdim Pais

A Escola Básica de 2º e 3º ciclos de Gualdim Pais de Tomar nasceu a 09 de setembro de 1968, pela Portaria nº 23600, sendo uma das escolas do início da institucionalização do Ensino Preparatório em Portugal.
Esta escola passou por diferentes espaços e diversas denominações ao longo dos últimos 40 anos. Curiosamente, o seu primeiro nome atribuído foi o do patrono atual: D. Gualdim Pais (Gaudinus, Galdinus ou Gualdinus, em latim), Grão-Mestre da Ordem do Templo em Portugal, fundador do Castelo de Tomar.
Nasceu no seio de uma Escola Centenária de Tomar, hoje Escola de 3º Ciclo e Secundária de Jácome Ratton, onde funcionou no 1º triénio de atividade 1968/71, nuns pavilhões pré fabricados, sitos nos pátios desta mesma Escola. No ano letivo de 1971/1972, esta Escola de Gualdim Pais mudou as suas instalações para um terreno contíguo à Escola Secundária Jácome Ratton, escola de origem. As instalações continuaram a ser pavilhões pré-fabricados, oriundos quer da Escola Comercial e Industrial, quer do Liceu que, nesta altura, se situava na Várzea Grande. Em 1977 é criada uma secção desta Escola nas antigas instalações do Liceu Nacional de Tomar, sito na altura na zona Histórica de Tomar, no prédio contíguo aos Arcos dos Estaus, sob a denominação de Escola Preparatória de Tomar. A 25 de setembro de 1982 são inauguradas as novas e atuais instalações desta Escola, situada na estrada do Barreiro. Em 1992, a escola reabilita o nome do seu antigo patrono, Gualdim Pais, denominação que se manteém até os nossos dias. E, no ano seguinte recebe definitivamente o nome de Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Gualdim Pais de Tomar, pelo Decreto-Lei 314/97.
A partir do ano letivo de 2006/2007, a Escola Gualdim Pais iniciou uma nova etapa, visando aumentar os níveis de escolarização também dos encarregados de educação. Assim, iniciaram-se os cursos no âmbito do Extra-Escolar, nas áreas do Inglês, Informática e Português para estrangeiros, num total de 7 cursos. No ano seguinte abriu o Centro de Novas Oportunidades com o 9º e 12º anos, destinado a todos os adultos do concelho.
Hoje, a unidade orgânica das Escolas Gualdim Pais, pertencente ao Agrupamento de Escolas dos Templários, está distribuídas por várias freguesias do concelho de Tomar (Santa Maria dos Olivais, Casais, Junceira, Serra, Olalhas) e é constituída pela Escola EB 2,3 Gualdim Pais, pela Escola EB1 Infante D. Henrique e por sete escolas na periferia de Tomar: JI e EB1 de Fetal de Cima, JI e EB1 de Junceira, JI e EB1 de Olalhas, JI e EB1 de Serra, Centro Escolar dos Casais e Centro Escolar de Valdonas. Estes estabelecimentos de educação revelam continuidade territorial, considerando-se, no entanto, que entre as escolas não existe proximidade geográfica.
A unidade orgânica das Escolas Gualdim Pais têm, ao serviço da comunidade escolar, três bibliotecas escolares, duas das quais integradas na Rede de Bibliotecas Escolares: Biblioteca Escolar António Torrado, na escola sede, e Biblioteca Escolar na EB1 Infante D. Henrique. As escolas Gualdim Pais têm um total de 1130 alunos.


Escola Básica 2, 3 Santa Iria

A Escola Básica de 2.º e 3.º Ciclo Santa Iria, situada na rua Professor Gomes Correia, em Tomar, teve a sua origem mais remota no aparecimento do Ciclo Preparatório, em 1968. Como Escola Preparatória de Tomar, única na cidade, localizou-se ao lado da Escola Jácome Ratton, em pavilhões pré-fabricados que albergavam um elevado número de alunos.
Entretanto, ocupou em 1975/76, um edifício que fora do Liceu Nacional de Tomar com o nome de ESCOLA PREPARATÓRIA DE TOMAR – SECÇÃO.
A atual Escola Básica de 2º e 3º Ciclos Santa Iria de Tomar, sede do Agrupamento de Escolas Santa Iria, teve o seu início no ano letivo de 1977/78, resultando da necessidade de abrigar um elevado número de crianças/jovens que veio engrossar largamente a população escolar, em consequência da descolonização que tivera o seu início em 1974.
No ano letivo de 1984/85 tornou-se independente e deixou de ser “secção”, separando-se administrativamente da escola “sede”. Passou então a ser a ESCOLA PREPARATÓRIA N.º 2 DE TOMAR, com quadro administrativo e de professores próprio. Foi também nesse ano que se mudou para as instalações deixadas pela Escola Preparatória n.º 1 de Tomar (ex-sede) que, entretanto, se mudara para as suas novas instalações.
Aqui se deu início a um novo ciclo de escolas: o “ciclo velho” (a Escola Preparatória n.º 2 de Tomar, assim chamada por ter ocupado as velhas instalações) e o “ciclo novo” (a Escola Preparatória n.º 1 de Tomar, assim conhecida pelo facto de se ter mudado para as novas instalações).
O “ciclo velho” ocupou as velhas instalações da, outrora, escola sede, constituídas por pavilhões pré-fabricados, de rés do chão, com evidentes sinais de degradação e completamente desajustadas das condições climáticas. Aí se manteve até ao ano letivo de 1993/94.
A ESCOLA PREPARATÓRIA DE SANTA IRIA, com o nome próprio inspirado na santa padroeira da terra, como hoje a conhecemos, surgiu em 1993/94. Com a reforma do Ensino Básico, no ano seguinte (1994/95), houve que reformular também o nome, o qual passou a ser ESCOLA EB 2+3 SANTA IRIA.
Em 2002/3, com a reestruturação das escolas a nível local, passou a ser a sede do AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SANTA IRIA - TOMAR, mantendo o seu nome próprio: ESCOLA BÁSICA DE 2.º E 3.º CICLOS SANTA IRIA.
Atualmente faz parte do Agrupamento de Escolas dos Templários.


EB1 / JI São Pedro

A Escola Básica 1 e Jardim de Infância de S. Pedro localiza-se na freguesia de S. Pedro, a 7 Km de Tomar. Serve uma população distribuída por 36 lugares e que centra as suas atividades económicas no sector primário (agricultura, pecuária, avicultura e pesca) e no sector secundário (empresas de construção civil, carpintarias, produção de farinhas, produção e distribuição de energia elétrica).
Antecedeu esta escola, a Escola Básica do 1.º ciclo de S. Pedro n.º 1, que funcionou, primeiramente, num pequeno edifício de um piso que, em 1979, passou a acolher o Jardim de Infância de S. Pedro, passando esta a funcionar num novo edifício, de dois pisos, do tipo “Centenário Urbano”.
Em 2007, foi inaugurado o Centro Escolar de S. Pedro, onde funcionam atualmente os dois Ciclos de Ensino: cinco turmas do 1º CEB e duas de Pré-escolar.
Neste estabelecimento funciona ainda um serviço de ATL (Atividades de Tempos Livres) da responsabilidade da Associação de Pais, que garante também um serviço de refeições.
Esta escola pertenceu ao Agrupamento Horizontal Templários, integrou, mais tarde, o Agrupamento de Escolas Santa Iria e, presentemente, faz parte do Agrupamento de Escolas Templários.


EB1 / JI Templários

A EB1/JI dos Templários é um estabelecimento de ensino que funciona num edifício de tipologia definida como Projeto Especial, construído em 1978, sito na rua Coronel Luís Aparício, junto à Várzea Grande. Teve primeiro a denominação de Escola Primária n.º 1 de Tomar, depois Escola Básica nº 1 do 1.º Ciclo e, mais tarde, após publicação no Diário da República n.º 217, de 19 de Setembro de 2000, por decisão da escola, decorrente de consulta ao Conselho de Docentes, à Associação de Pais e à autarquia, que assim quiseram evidenciar a importância que a Ordem dos Templários teve para a cidade, Escola Básica n.º 1 do 1.º Ciclo dos Templários.
Acolheu turmas mistas desde o início do seu funcionamento, ao contrário das que a antecederam. No ano letivo de 2002/2003 passou a receber também turmas do ensino pré-escolar, tendo, então, assumido a denominação que tem hoje.
Existiram outras escolas, antecessoras desta, nesta zona da cidade: no final do século XIX, as escolas ditas ordinárias, que serviam a cidade e as freguesias, acolhiam elevado número de alunos, pelo que, a Câmara Municipal decidiu, em 31 de Agosto de 1896, solicitar do Governo a construção de uma Escola Primária Central Masculina, construção essa que veio a concretizar-se. Posteriormente, na mesma zona, coexistiram duas Escolas Primárias, uma feminina e outra masculina, as quais serviam a população escolar da freguesia de S. João Baptista
Nesta escola, épocas houve em que a população escolar, do 1.º Ciclo do Ensino Básico, atingiu níveis muito elevados, obrigando ao funcionamento em regime duplo. Neste momento, conta apenas com sete turmas do 1.º CEB e duas do Ensino Pré-escolar.
Foi a sede do Agrupamento Horizontal Templários, integrou, mais tarde, o Agrupamento de Escolas Santa Iria e, no presente, faz parte do Agrupamento de Escolas Templários.


Biblioteca Municipal de Tomar António Cartaxo da Fonseca

A história da Leitura Pública em Tomar tem a sua essência na lei de 2 de Agosto de 1870  da autoria de D. António Costa através da qual são criadas as Bibliotecas Populares. Em Janeiro de 1876 a Câmara pede concessão de livros para a Biblioteca Popular de Tomar que se irá instalar na Casa Quinhentista, após a sua reconstrução. Manuel da Silva Guimarães desenvolveu nesta fase um trabalho louvável na organização do espaço e do fundo bibliográfico. Para o enriquecimento deste fundo contribuiu apaixonadamente António Cartaxo da Fonseca, não só pela quantidade de obras doadas, mas sobretudo pelo valor documental que elas encerram em si.

Em 1989 a autarquia adere à Rede de Leitura Pública através da assinatura do contrato programa com o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, contrato esse que passou pela construção do edifício, aquisição de equipamento e mobiliário e fundo documental.

A Biblioteca Municipal, à qual foi atribuído o nome “António Cartaxo da Fonseca” em homenagem ao seu benemérito foi inaugurada a 15 de Novembro de 1997.

A Biblioteca Municipal de Tomar António Cartaxo da Fonseca é um serviço público de natureza informativa da Câmara Municipal de Tomar cuja missão primordial é a satisfação das necessidades de informação à sua comunidade.

É o centro local de informação, tornando acessível aos seus utilizadores a informação de todos os géneros, no respeito pela diversidade de gostos e escolhas, segundo os princípios definidos pelo Manifesto da Unesco.


Centro de Formação "Os Templários"

O Centro de Formação "Os Templários" foi criado em 23 de Julho de 2008. É constituído pelas escolas e agrupamentos de escolas públicas de três concelhos do Médio Tejo: Ferreira do Zêzere, Ourém e Tomar.

Tem a sua sede na Escola EB 2,3 D. Nuno Álvares Pereira, em Tomar.

No quadro das actividades tem promovido acções de formação para o pessoal docente e não docente das suas escolas associadas, congressos, colóquios e seminários.

Para além da formação creditada, o Centro de Formação tem procurado desenvolver outras actividades e criar estruturas de interesse para os Educadores e Professores, dando particular relevância aos projectos desenvolvidos em parceria com várias entidades entre as quais o Instituto Politécnico de Tomar, as CPCJ’s de Ourém e Tomar, as Câmaras Municipais de Ferreira do Zêzere, Ourém e Tomar, a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação de Coimbra, o Centro de Integração e Reabilitação de Tomar, a Rede de Bibliotecas Escolares, a PsicoTomar, a SINASE e os Jardins de Infância João de Deus de Tomar.


Convento de Cristo - IGESPAR

Um valor patrimonial universal
O Convento de Cristo é um conjunto complexo, integrado por diversos espaços edificados e paisagísticos. Abarca 45 hectares, dos quais cinco correspondem ao Castelo Templário e ao Convento de Cristo propriamente dito e os restantes à cerca conventual da primeira metade do século XVI, actualmente Mata dos Sete Montes.
A eleição do Castelo e da cidadela de Tomar para sede dos Pobres Cavaleiros de Jesus Cristo (Ordem do Templo) deveu-se a Gualdim Pais, mestre da Ordem, por comum acordo de Afonso Henriques, primeiro monarca português.
O templo de Jesus Cristo de Tomar foi profundamente influenciado por modelos religioso- arquitectónicos de Jerusalém, da época das Cruzadas, em especial pelo Mesquita de Omar, ou Cúpula do Rochedo, onde os Templários tiveram a sua casa mãe.
A Charola (nome pelo qual é conhecido o referido Templo) é um edifício de planta centralizada e tipologia rara, de estilo românico.
Aos edifícios militares preexistentes vieram a acrescentar-se, depois da extinção dos Templários, em 1312, os claustros góticos do Cemitério e da Lavagem (1430/60), correspondendo ao período em que o Infante D. Henrique, filho de D. João I, foi administrador e governador da Ordem de Cristo (criada por iniciativa d3 D. Dinis, em 1319).
D. Manuel I, assumindo a governação da Ordem de Cristo, mandou construir uma nova igreja, jóia da arquitectura tardo–gótica e reflexo do programa iconográfico definido pelo rei. A construção, de planta rectangular, de acordo com o plano métrico do templo de Salomão, incorpora a rotunda Templária primitiva (capela –mor e deambulatório). As obras foram dirigidas por Diogo de Arruda, continuadas por João de Castilho, entre 1510–1515. À empreitada do primeiro ficou a dever-se a decoração exuberante dos alçados norte, poente e sul e as janelas da “sala do Capítulo” (coro baixo), ao segundo a cobertura da igreja e coro alto e o portal Sul.
Com D. João III, a Ordem de Cristo foi reformada passando a congregação de clausura, segundo a Regra de S. Bento (1529). A mudança implicou a construção de um vasto conjunto de dependências, envolvendo a igreja, ocupando a totalidade de espaço urbano do arrabalde extramuros de São Martinho e organizado em torno de seis claustros. As obras decorreram entre 1531 e 1552, numa linguagem de profunda renovação arquitectónica. A modernização dos espaços reflectiu o programa de Reforma executada por Frei António de Lisboa, segundo o modelo da “Cidade de Deus” (Santo Agostinho) e da edificação de saber (São Jerónimo).
As diferentes obras-primas que compõem o Convento de Cristo, arquitetónica, pictórica e a sua envolvente paisagística (horta, laranjal, antiga cerca do Convento, Aqueduto filipino, Capela de N. Sra. da Conceição), revelam valores culturais de grande autenticidade e significado histórico, arquitetónico, artístico, arqueológico e paisagístico. Conferem ao conjunto monumental um lugar cimeiro na arte e na cultura portuguesas e um valor patrimonial universal e excepcional.


Instituto Politécnico de Tomar

No Centro do Conhecimento

O Instituto Politécnico de Tomar (IPT) é há 25 anos uma Instituição de referência no Ensino Superior Politécnico. Com 23 cursos de licenciatura, o IPT oferece soluções que abrangem as mais diversas áreas do conhecimento e, procura constantemente atualizar os conteúdos programáticas de acordo com as carências verificadas no tecido empresarial. Sendo que, já todos os cursos se encontram adaptados ao Modelo de Bolonha. O IPT possui um campus em Tomar que acolhe os alunos da Escola Superior de Tecnologia de Tomar e da Escola Superior de Gestão de Tomar e, em Abrantes, a Escola Superior de Tecnologia de Abrantes. Todas as Escolas possuem um corpo docente empenhado, infraestruturas e serviços direcionados para uma formação capaz de integrar os licenciados no mercado de trabalho. Os laboratórios modernamente equipados são outra das apostas do IPT, permitindo, assim, uma forte relação com o exterior através da prestação de serviços, possibilitando aos alunos o confronto com situações da vida real. O IPT possui, igualmente, infraestruturas e serviços de apoio que dão resposta às diversas necessidades dos alunos. Com uma residência no interior do campus; laboratórios na área das engenharias equipados com máquinas únicas na Península Ibérica; salas de informática capazes de responder às diversas exigências da evolução tecnológica; salas de simulação empresarial; laboratórios técnicos, acesso à rede Wireless a partir de qualquer espaço do campus; bibliotecas; reprografias; bares e cantinas, o Politécnico de Tomar responde assim, de forma eficaz às necessidades dos seus alunos.

Ambiente Académico

O Instituto Politécnico de Tomar oferece aos seus alunos condições materiais excelentes, para além da ótima relação de proximidade docente/aluno. Todos os anos se verifica uma grande preocupação com o acolhimento e a boa integração dos novos alunos quer por parte dos alunos mais velhos quer por parte da Presidência da Instituição. Verificam-se, pois, uma série de iniciativas que visam facilitar a entrada dos “caloiros” na vida universitária, como por exemplo, sessões de acolhimento. Outro dos fatores que facilita esta integração é a relação que se desenvolve entre o aluno \ docente ao longo do ano e que, facilita a aprendizagem e o êxito nas unidades curriculares. As associações de estudantes todos os anos desenvolvem atividades que visam a integração dos alunos na vida académica; aos novos alunos é, ainda possível integrarem as premiadas tunas académicas – Tuna Templária, Cavaleiras de Sellium e a EstaTuna – que, todos os anos abrem inscrições para os novos talentos.

Centro de Documentação, Arquivo e Bibliotecas do I.P.T.

O CDA encontra-se inserido no Campos do I.P.T., envolto num ambiente agradável e moderno, em que a sintonia com o meio ambiente está patente e onde a Comunidade Académica da Instituição poderá encontrar um local funcional e acolhedor. Engloba a Biblioteca Central do IPT, a biblioteca da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (E.S.T.A.) e o Arquivo Histórico do I.P.T..

O acesso à informação

É muito simples procurar o livro que deseja, uma vez que todos os documentos estão registados numa base de dados que pode ser consultada de qualquer local através do site do I.P.T. (www.ipt.pt),  ou em qualquer um dos computadores disponíveis na biblioteca.

Pode-se ainda encontrar uma sala de informática dotada com vários terminais informáticos, onde se poderá aceder facilmente à internet, assim como se poderá ter acesso ao sofisticado sistema de impressão. A rede Wireless está também presente em qualquer ponto do CDA/IPT.

O CDA do I.P.T. tem como missão principal

Servir os alunos, professores e funcionários do I.P.T. e a comunidade educativa em geral, disponibilizando todo o acesso à informação que seja necessária às actividades pedagógicas e de investigação.
Site: www.cda.ipt.pt

Funções que desempenha

- Gestão do fundo bibliográfico e documental.
- Aquisição e tratamento técnico dos recursos de informação nos seus diferentes suportes.
- Preservação e difusão da informação.
- Disponibilização do livre acesso aos utilizadores.
- Empréstimos domiciliários.
- Apoio ao utilizador.
- Disponibilização do serviço de empréstimo interbibliotecas.
- Preservação e classificação do fundo documental oriundo do IPT e suas escolas.